quarta-feira, 2 de março de 2011

Mais uma lição de vida (desta vez à minha custa)...

Não me lembro quando o li, mas sei que era do Miguel Esteves Cardoso. Era um texto que falava do fatalismo do típico português e em que, como exemplo, falava do tempo ou clima.

Apesar de termos um dos climas mais fantásticos da Europa, sobretudo pelo nosso vizinho Mediterrâneo, os portugueses queixam-se sempre. Se está frio é porque está um frio "que nunca vi" (como se o pudéssemos ver!), se está calor é um calor "que não se pode" (pode o quê?) e nunca estamos bem .

Depois de ler o texto, ri-me e até pensei "Baahh, isto é tretas", mas bastou-me estar pela taberna para vê-los a resmungar do tempo, do género "de dia até se está bem, mas à noite...", e ficar a matutar "O MEC tem razão".

Ora, aqui o taberneiro é uma excepção: gosto de frio e de andar de agasalho, gosto de calor e dos chinelos-de-dedo, gosto da chuva e da vontade que dá de beber uma ginginha (para tirar a humidade dos pés).

Ainda na 2ª feira, o dia de sol prometia. A camisa arregaçada (sem ter de andar de camisola por baixo) fez-me recordar como é bom um calorzinho, depois de uns dias de chuva.

O pior foi à noite: depois de três espirros seguidos, um pouco de ranhoca (limpa com o pano da loiça, claro), e uns arrepios de frio, fiquei logo com a certeza: "Olha, constipei-me". E é por isso que já estou no 2º dia em casa de molho e no 2º bagaço que o que interessa "é matar o bicho".

2 comentários:

  1. Eu gosto de dias gelados com um sol bonito e ceu limpo... Gosto da chuva forte quando posso estar dentro de casa! Só não gosto de dias cinzentos, tristes... mais de dois dias assim e começo a dizer que me sinto deprimida!

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  2. Apesar da lição, o MEC escreve grandes verdades. Gosto muito de o ler. E ao Taberneiro também :)

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